sexta-feira, 31 de julho de 2015

Coleção de pinturas cubistas avaliada em US$ 1 bilhão é exposta em NY - Grupo Azul

Coleção de pinturas cubistas avaliada em US$ 1 bilhão é exposta em NY.


Oitenta obras do movimento artístico mais influente do século XX serão exibidas, a partir da semana que vem, no museu Metropolitan de Nova York. São telas do espanhol Pablo Picasso, do francês Georges Braque, e de outros mestres pioneiros do cubismo.
O espanhol Pablo Picasso foi o artista mais influente do século XX, entre outros motivos, porque inventou, com o francês Georges Braque, um jeito totalmente novo de pintar: o cubismo.

Em 1908, pouco antes da Primeira Guerra Mundial, os dois pintaram telas como esta: estudante lendo jornal. Picasso sugere a figura do estudante apenas com um boné e uma caricatura do rosto.


Os pintores cubistas se rebelaram contra a perspectiva tradicional e representaram as figuras com formas geométricas. Foi a revolução que inaugurou a arte moderna. O museu Metropolitan de Nova York está exibindo algumas das principais obras do cubismo, que pertencem a um só colecionador.


Uma foto mostra uma sala de um apartamento de Nova York, do colecionador Leonard Lauder. Só em uma parede são três Picassos e quatro Braque. Afinal, ele é o dono da maior coleção de pintura cubista, avaliada em US$ 1 bilhão, que ele prometeu doar para o museu Metropolitan de Nova York.


O museu está exibindo os quadros até fevereiro. Depois eles voltam para a casa do colecionador. É uma chance única de ver essas obras primas.

A curadora da mostra, Rebecca Rabinow, destaca que Picasso e Braque foram os primeiros pintores a incorporar nas telas objetos do dia a dia, fazendo colagens com pedaços de jornal e de papel de parede, o que foi revolucionário.

Uma foto, feita por Picasso no estúdio dele, mostra a mesa com um bandolim e outros objetos, que ele representou na tela, um bom exemplo da visão original do artista. A coleção inclui dois outros pintores cubistas: o espanhol Juan Gris e o francês Fernand Léger. Mas o maior interesse está mesmo é na colaboração, que durou seis anos, entre Picasso e Braque.

A curadora conta que Picasso levou Braque à estação de estrada de ferro quando o pintor francês partiu para lutar na guerra. Os dois nunca mais se viram. Foi o fim de uma revolução e o início de novas aventuras na arte moderna.

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